fibria preserva arbolesFibria preserva árvores ameaçadas de extinção em suas áreas

Empresa cataloga espécies protegidas no Mato Grosso do Sul
Com uma base florestal de 343 mil hectares dos quais 100 mil são de áreas destinadas à conservação, a Fibria registra em suas áreas, no Mato Grosso do Sul, a presença de 456 espécies de plantas, duas delas ameaçadas de extinção, a Aroeira do Sertão e a Braúna.
De acordo com a Instrução Normativa 6 de 2008, do Ministério do Meio Ambiente, as árvores classificadas como ameaçadas, são espécies com alto risco de desaparecimento na natureza no futuro.

É o caso da Aroeira do Sertão (Myracrodruon urundeuva) e da Braúna (Schinopsis brasiliensis). Catalogadas na lista de espécies ameaçadas, têm altura média de 12 metros e suas copas destacadas. Elas são características do cerrado, bioma predominante da região, e um dos mais ameaçados do país devido ao uso predatório do solo no passado.

Segundo o coordenador de meio ambiente florestal da Fibria, Renato Cipriano Rocha, as árvores foram encontradas nas áreas entre Três Lagoas, Brasilândia, Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Selvíria, onde a empresa possui florestas plantadas de eucalipto. “O monitoramento que realizamos em todas as áreas de atuação da empresa avalia vários parâmetros ecológicos e, no monitoramento da flora, identificamos essas árvores ameaçadas de extinção, além de outras espécies que são protegidas segundo a legislação estadual”. Rocha, explica também que no futuro essas árvores podem servir para a coleta de sementes e frutos.

Uma árvore bastante conhecida na região, e que faz parte da lista estadual de espécies protegidas é o Pequi (Caryocar brasiliensis). O pequizeiro é uma árvore de grande valor ambiental e econômico, além de dar um fruto muito conhecido pela culinária regional.

Outras espécies protegidas, não tão populares, também foram catalogadas em meio às florestas da empresa, como a Mangaba (Hancornia speciosa, Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), Cagaita (Eugenia dysenterica), Barú (Dipterix alata), Marolo (Annona crassiflora) e Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium).

Sobre a Fibria
Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas situadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde está localizada a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, detém e opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). A Fibria mantém cerca de 17 mil trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros, incluindo Portocel, e está presente em 242 municípios de seis Estados brasileiros.


Jornal Dia a  Dia -  BRASIL -  04 noviembre 2014