FibriaResíduos do processo de produção da Fibria são transformados em corretivo de acidez do solo

A ideia da Fibria vem beneficiando dezenas produtores rurais
A Fibria vem buscando a sustentabilidade em todas as etapas de seu processo de produção. Com esse foco, parte dos resíduos produzidos na unidade da Fibria em Jacareí (SP), passa por uma etapa de industrialização na Planta de Corretivo, instalada nas proximidades da fábrica. Desta forma, esse material é transformado em corretivo de acidez de solo para utilização nas florestas da própria empresa e parte é doada para pequenos produtores rurais da região.


Licenciado pelo Ministério da Agricultura, esse insumo proporciona condições necessárias para o solo absorver melhor os nutrientes e, consequentemente, aumentar a produtividade agrícola. O produto é composto basicamente por resíduos inorgânicos, que contém cálcio e magnésio e auxiliam no processo de correção do pH do solo.

"Trata-se de um produto com propriedades similares ao calcário que é comumente utilizado no campo. Ele contribui para o aumento da eficiência dos adubos e consequentemente para o aumento da produtividade e da rentabilidade da produção rural", disse a consultora de Meio Ambiente Industrial da Fibria, Camila Reggiani.

A doação do corretivo de acidez do solo é feita por meio de uma parceria que a Fibria firmou com a Prefeitura Municipal de Jacareí (SP). O material pode ser usado como insumo agrícola, em pequenas propriedades rurais de produtores associados ao Programa Patrulha Agrícola da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Em 2016, foram destinadas aproximadamente duas mil toneladas aos pequenos agricultores familiares e o resultado da aplicação do produto tem sido positiva. "Percebi que o efeito desse produto em relação ao calcário foi muito mais rápido e deu mais nutrição para o solo. Recebi a visita de um engenheiro agrônomo que me indicou a quantidade que eu deveria aplicar. Segui as orientações e hoje tenho uma plantação muito melhor", disse o produtor Antônio Honorato de Oliveira, que produz morango, abóbora, quiabo, pepino e mandioca.

Desde 2013, a Fibria também utiliza o corretivo de acidez do solo em suas florestas de eucalipto no Estado de São Paulo. A prática reduziu o uso da aplicação do calcário e contribui com a ecoeficiência da produção de celulose.

PAINEL FLORESTAL  -  BRASIL 11 abril 2017