Eucalyptus cladocalyxEstratégias para garantir o futuro da Silvicultura

Plano Estratégico Setorial para o setor de silvicultura é apresentado durante reunião da Câmara da Indústria de Base Florestal da FIEMG.
A discussão de um Plano Estratégico Setorial (PES) para o segmento de florestas plantadas em Minas Gerais foi o tema central da reunião da Câmara da Indústria de Base Florestal da FIEMG, no dia 1/09, na sede da Federação. O projeto, desenvolvido pela Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da SEAPA, SEMAD, Codemig, em parecia com a Associação Mineira de Silvicultura (AMS), pretende estruturar uma estratégia de planejamento consolidada para o setor para os próximos 20 anos.

O PES consiste em um documento que apresentará de forma técnica e robusta, as possibilidades de desenvolvimento do setor e sua cadeia de valor no estado de Minas Gerais para as próximas duas décadas, bem como o planejamento e os meios para atingir esse desenvolvimento, sob a visão alinhada do Estado e do setor produtivo.

O resultado esperado para a silvicultura será a possibilidade de ampliar o investimento setorial e de sua cadeia produtiva por meio de políticas públicas e normas referenciadas pelo trabalho técnico construído com suporte e prioridade governamentais.

O plano  deverá apresentar a viabilização de um projeto estruturante do Estado que ultrapasse os mandatos dos governantes e que seja, de fato, a representação do interesse público a longo prazo.
A diretora superintendente da AMS, Adriana Maugeri, comentou o panorama atual do segmento. “Minas gerais ainda é o estado líder da silvicultura no país, mas não se sabe até quando. Temos várias dificuldades como problemas de tributação, licenciamento, burocracia e até alguns mitos sobre o setor que não ajudam com o relacionamento perante a sociedade”.

Ela ainda pontuou sobre o potencial de MG e alertou para algumas medidas para melhorar o desempenho do setor. “Temos uma logística bastante interessante e uma vocação do estado para esse tipo de plantio. Entretanto, não estamos expandido e falta visão de planejamento”, finalizou.
Adriana Maugeri comentou os tópicos base para o trabalho a ser desenvolvido.

“Destacamos desde a necessidade de um incremento da comunicação setorial, assim como questões de simplificação de licenciamento, políticas públicas, segurança jurídica, diversificação de mercado até temas muito caros para a própria FIEMG como o fortalecimento do associativismo,” concluiu.
Já o presidente da Câmara da Indústria de Base Florestal, Antônio Eduardo Baggio, ressaltou a importância do plano para o setor. “É imprescindível que ações como estas estejam em pauta para a melhoria do desempenho de toda a cadeia do setor. Além do mais, é importantíssimo que isto seja uma iniciativa que transcenda governantes e se consolide como uma política de Estado, não de governo,” salientou o empresário.


CIFLORESTAS - BRASIL 15 setiembre 2017